YESHUA HOMEM OU D-US?
O Eterno, teu D’us, te levantará um profeta...
Primeiramente! Queremos dizer com todo respeito, a todos que irão estudar conosco; que “iremos abordar um assunto que por sinal é muito antigo,” e de difícil entendimento, “e que é interpretado por muitos de varias maneiras, e muitas vezes com certa arrogância, ou até mesmo por falta de conhecimento do contexto físico, poético e histórico da Bíblia.”
E como falamos não é um assunto novo, mas que já se discutia nos tempos da congregação de Mashiach (O Messias) no primeiro século, (Onde, os contemporâneos de Yeshua tinham uma visão diferente da que se tem nos dias de hoje). Porque diferente? Hoje por ex: O homem vê o Mashiach de varias maneiras; Nos quatro cantos da terra ele não é unanimidade de uma só personalidade, ou seja, uns o vê como D-us, outros, como homem, outros, como filho de D-us, e outros, como filho do espírito Santo e etc. E todos estão convictos de que isto é correto e verdadeiro. A pergunta é! Estão todos eles certos?
“A pricínpio é bom termos o bom senso, de que através dos séculos desde que, os primeiros manuscritos foram compilados, principalmente em se tratando do chamado novo testamento, este esteve em mãos de homens que o manipularam e adaptaram segundo seus entendimentos e interesses.”
Então cabe a cada um de nós, vermos os textos dentro de uma ótica racional e mais coerente possível.
Vamos estudar um pouco?
Vamos analisar alguns textos que selecionamos da Brit Hadasháh (O Novo Testamento) da maneira mais racional e coerente possível!
Vamos aos textos:
Mateus; 16:13 - E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? 14 - E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. 15- Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Nota: A pergunta de Yeshua aos seus Talmidim (discípulos) foi respondida por eles de uma forma que os homens o viam como um dos grandes profetas, ou ainda um profeta, “e quanto à resposta de seus discípulos; é de que ele era o filho do D-us Vivo” (Pela ótica racional e coerente = ele seria o filho no sentido de obediência). Logo vimos que os contemporâneos de Yeshua o viam como um profeta, e filho de D-us pela sua obediência aos mandamentos de seu Pai e seu D-us.
O mal entendido:
João; 10:32- Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
33 Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada... *acréscimo humano),
36 Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
37 Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
Nota: esta foi mais uma má interpretação; Yeshua quis mostrar a eles que pelas obras boas praticadas, ou seja, pelo testemunho de obediência aos mandamentos de D-us, foi declarado como filho.
Obs.: “Incluindo a sua primogenitura, porque não cometeu pecado algum, sendo primogênito dentre os mortos.” (Colossenses; 1:15,18-20)- (Apocalipse; 1:5,6)
Lucas; 5:21- E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só D-us? 22 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações? 23 Qual é mais fácil? Dizer Os teus pecados te são perdoados; ou dizer Levanta-te, e anda?
Nota: Neste caso ele foi mal entendido pelos escribas e fariseus em questão!
Yeshua ao dizer teus pecados estão perdoados, ele quis dizer que, o mesmo estava curado pelo poder de D-us que lhe era concedido, e que, “D-us concedendo a cura ao paralitico logo seus pecados estariam perdoados” como fica claro no versículo 23.
Conclusão: como vimos nos textos acima os contemporâneos de Yeshua o viam como um profeta, enquanto que ao passo em relação a suas palavras ele era mal entendido, “repetimos” pelos escribas e fariseus em questão!
Muito bem! Onde queremos chegar? Até aos dias de hoje os homens de uma maneira geral tem visto Yeshua ainda, como o profeta anunciado? Ou mudaram seus conceitos? Com certeza! os seus conceitos mudaram e muito como vamos ver adiante.
Até aqui o que foi estudado, foi baseado em alguns textos Bíblicos que mostramos como era a crença dos homens no Mashiach a 20 séculos atrás, como o enviado do D’us Altíssimo.
Hoje! Os homens mudaram, e muito os seus conceitos! O homem vê o Mashiach de varias maneiras; nos quatro cantos da terra ele não é unanimidade de uma só personalidade, uns o vê como parte de um Deus composto de mais dois seres, outros, como homem, outros, como filho de Deus no sentido biológico, outros, como filho do espírito Santo de forma sobre-natural e etc.
A partir de quando estes conceitos apareceram?
A ORIGEM HISTÓRICA DESTES CONCEITOS
(A) - Não mencionado na Bíblia
A trindade, ou seja, um D-us composto de mais dois seres individual (Jesus e o Espírito Santo) não é uma doutrina Bíblica. Na verdade o que ocorre mais uma vez é o que o acabamos de mostrar no começo de nossos estudos, a ma interpretação da palavra. Este conceito não é mencionado e tampouco ensinado na Bíblia. O conceito da trindade era desconhecido pelo povo de Israel e também pelos seguidores do Mashiach no início da (Kehilách) congregação. Este conceito não foi formulado até muitos anos após o passamento (a morte) do último (Shalichim) apóstolo. Não há registro bíblico que possa dar suporte ao conceito da trindade; o que ocorre é que os Teólogos buscam subsídios nas entrelinhas das Escrituras para defenderem este conceito, torcendo os textos bíblicos, mas a verdade é que o conceito da trindade não é ensinado pela Bíblia. Graham Greene, um Inglês convertido ao Catolicismo, escreveu um artigo para a revista “Life” em apoio ao dogma na Igreja Católica concernente à ascensão de Maria aos céus. Neste artigo, ele admitiu não haver autoridade bíblica para a trindade:
“As Igrejas Protestantes aceitam os dogmas da trindade herança trazidas da sua saída do seio do catolicismo, para a qual, não há uma precisa autorização nos Evangelhos.” (Graham Greene “The Catholic Church’s New Dogma: The Assumption of Mary,” Life, 30/10/50, pg.51).
A Bíblia claramente afirma a verdade da não-composta unidade de D-us, que é o Pai. Ela afirma que Jesus é o Filho de D-us (o filho no sentido de obediência), não o próprio D-us; também nos revela que o Espírito é o poder impessoal de D-us.
(B)- Origem pagã- O conceito da trindade é de origem pagã. A trindade se insinuou para dentro da teologia da congregação gradativamente durante os primeiros séculos da era da congregação. Pagãos que aparentemente não estavam completamente convertidos tornaram-se membros da congregação. Como esses homens assumiram lugares de liderança como professores e teólogos, a teologia da congregação gradualmente paganizou-se. Os ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da filosofia pagã.
Tríades de divindades prevaleciam na mitologia pagã.
Tríades de divindades prevaleciam na mitologia pagã. Embora muitos deuses fossem adorados em nações politeístas, geralmente havia três divindades que eram consideradas mais importantes. O hinduísmo cria em uma essência Brâhmane expressa em três personalidades: Brahma, o Criador; Vishnu, o preservador, e Shiva, o destruidor.
O Zoroastrismo Persa cria em Ahura Mazda, a divindade boa, Angra Manya, a divindade má, que eram expressões de Mitra, a primeira grande causa.
Confúcio, segundo é relatado, escreveu: “Tao (Deus) é por natureza único; o primeiro gerou o segundo; ambos em conjunto deram origem ao terceiro; estes três, criaram todas as coisas.”
Osíris, Ísis e Neftís parecem haver formado uma tríade de divindades no Egito.
Na Babilônia, havia Ea, o deus dos resíduos aquosos, Enlil, o senhor das tempestades, e Anu, o senhor dos céus.
Na Grécia, as três divindades entre as muitas sobre o Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena.
A tríade de divindades que os romanos adoravam sobre o monte do Capitólio era constituída de Júpiter, Juno e Minerva.
As divindades mais importantes dos Germanos eram Odin, Tró e Freyr.
Platão personificou três eternos princípios: Bondade, Intelecto e a Alma de tudo.
Embora a trindade do paganismo e a trindade do pseudo-cristianismo não eram idênticos em todos os precisos detalhes de definição, está aparente que uma originou-se da outra. Como podemos verificar; as nações sempre tiveram “seus deuses” pagãos, inclusive sempre com tríade de divindades; vejam que D-us sempre se identificou como o “D-us de Israel,” e que o seu povo não deveria servir e se encurvar aos deuses dos povos como está expresso nos dez pronunciamentos.
ÊXODO; 20:3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e em baixo na terra, e nas águas debaixo da terra.
5 Não te prostrarás diante deles, nem os servirás, pois Eu sou o Eterno teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, sobre terceira e sobre quarta gerações, aos que me aborrecem...
As controvérsias entre dois lideres do final do século II e começo do século III - ÀRIO-ATANÁZIO
Atenção específica foi centralizada sobre a doutrina da trindade no início do quarto século como resultado de uma controvérsia entre dois líderes da Igreja em Alexandria, Ario (256-336) e Atanásio (293-373). Ario mantinha que Jesus, embora grande, era em algumas formas inferior à Deus. Atanásio, pelo contrário, afirmava que Cristo era igual à Deus em todos os modos.
Em 318 a.D., a controvérsia veio a tona. Ario afirmou que se Jesus era realmente Filho de Deus, então deveria ter havido um tempo em que havia um Pai, mas nenhum Filho. O Pai, portanto, era maior do que o Filho. Num Concílio da Igreja local celebrado em 321 a.D., Ario e seus colaboradores foram excomungados da Igreja por causa de sua opinião. Ario, entretanto, tinha muitos amigos e seguidores em todas as Igrejas da Cristandade. A falsa teoria da trindade não alcançou rapidamente uma posição dominante na Igreja. Pelo mesmo tempo em que a controvérsia entre Ario e Atanásio estava assolando as Igrejas, o imperador Constantino tornara-se o maior partidário do Cristianismo.
O imperador considerava a Igreja como uma grande força unificadora e estava ansioso para que o Cristianismo se tornasse a religião universal do Império Romano. Ele queria evitar todas as lutas internas da Igreja, arrazoando que deveria haver uma Igreja unida a fim de existir um império unificado.
Buscando restaurar a unidade às Igrejas, Constantino convocou uma reunião de um Concílio geral da Igreja à ser celebrado na cidade de Nicéia, em 325 a.D. Bispos e o clero de todas as Igrejas foram convidados para assistirem ao Concílio com todas as despesas pagas pelo imperador. O Concílio de Nicéia, entretanto, foi um Concílio de Igrejas na seção oriental do império. Enquanto é dito que compareceram ao Concílio 318 bispos além de oficiais eclesiásticos menores, não haviam sequer dez bispos do oeste presentes ao Concílio. O Concílio não era verdadeiramente representativo da Igreja inteira.
Eusébio, conhecido como o Pai da história da Igreja, no início do Concílio ofereceu um credo de acordo que usava a linguagem da Escritura em vez dos termos filosóficos usados por Atanásio. Os seguidores de Atanásio perceberam que um voto para Eusébio era realmente um voto para Ario, porque a Bíblia não confirma nada à respeito da doutrina da trindade. O compromisso de Eusébio, entretanto, foi rejeitado. O imperador Constantino, embora ignorante com relação aos fatos teológicos que estavam então em discussão, mas ansioso por alcançar unidade, apoiou Atanásio. A maioria dos bispos presentes assinaram então finalmente o credo formulado pelo grupo Atanasiano. Aqueles que não assinaram, incluindo Ario, Eusébio de Nicomédia e Teognis de Nicéia, foram banidos e seus livros queimados publicamente.
Isto, entretanto, não foi o fim. O debate prosseguiu por quarenta e seis anos. Ario e seus colaboradores foram chamados de volta do exílio dentro de três a cinco anos após o Concílio de Nicéia. Atanásio foi deposto por um grande Concílio em Tiro em 335 a.D., sendo deportado para Gaul. Ario morreu em 336. Durante os anos que se sucederam, os seguidores de Ario e Atanásio alternadamente foram banidos e chamados de volta, já que vários imperadores que governavam o império favoreciam ou uma ou outra teoria. O trinitarianismo não tornou-se a dominante e “ortodoxa” doutrina da cristandade até que Teodósio tornou-se imperador (379). Teodósio foi o imperador que fez do cristianismo a religião estatal. A união da Igreja e estado pavimentaram o caminho para a ascenção da Igreja Católica Romana.
Teodósio convocou um Concílio em Constantinopla, que se reuniu em 381 a.D. Foi assistido por cerca de cento e cinquenta bispos do oriente. No credo adotado, o trinitarianismo foi feito doutrina oficial da Igreja nas fronteiras do império. Todos os que discordaram foram expulsos de seus púlpitos e excomungados de suas Igrejas. Era o regime totalitário dos imperadores romanos e mais tarde da Igreja Católica Romana que possibilitaram a doutrina da trindade manter seu lugar numa teologia pervertida.
Crentes fiéis, mesmo fora da Igreja Católica Romana, continuaram a crer no ensino bíblico concernente a simples unidade de Deus. A região norte da Europa, convertida pelo grande missionário Ulfilas (Morreu em 381), abraçou a doutrina do Cristianismo Ariano que ensinava. Isto foi muitos séculos antes dos Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Vândalos, Lombardos, e outros povos do norte Europeu terem finalmente se entragado à crença na Trindade, tornando-se eventualmente parte da Igreja Católica Romana. A história da Igreja e a história da doutrina revelam muitos crentes fiéis através de todos os vinte séculos da era Cristã que tem repudiado a teoria da trindade e insistido no ensino bíblico concernente à unidade de Deus.
NOTA: Estes relatos históricos nos revelam que, a crença de deuses trinos teve a sua origem pagã entre as nações, o que confirma pela advertência do próprio Eterno.
ÊXODO; 34:12- Guarda-te de fazer aliança com o morador da terra onde tu vais, para que não seja ardil no meio de ti.
13 Porem seus altares derrubareis, suas colunas idolatradas quebrareis e suas árvores sagradas cortareis.
14 Pois não te curvarás a outro deus, porque o Eterno é Zeloso do Seu nome; Deus zeloso é Ele.
Essa mistura de gente de entres as nações que supostamente se “converteram,” é que trouxeram esta crença para o seio da congregação, e provocou grande divisão entre o povo de D-us.
I TIMÓTEO; 1:17 - Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
I TIMÓTEO; 2: 5- Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
Obs: toda escrita entre parentese não se considera escritura ex: (e a Escritura não pode ser anulada... *acréscimo humano),
Conclusão final:
Esta é, e sempre foi, e sempre será a crença judaica em Yeshua Há Mashiach, como homem.
Yeshua participou da carne, do sangue e da morte, como todos os mortais. Mas o único Deus sábio este sim, é imortal e invisível; a Ele seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
Shalom Alechem -שלם עליכם - Paz Seja Convosco!
POR YESHAIÁHU BEN ISRAEL
ישעיהן בן ישראל
RIO CLARO/SP BRASIL